quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Fim da autopiedade

Normalmente, quando erramos, buscamos justificar os erros às custas dos outros. É mais fácil e dá uma impressão superficial de termos encontrado a resposta que buscávamos.

Acontece que, na realidade, precisamos deixar o sentimentalismo de lado e voltarmos nossa atenção para o sentimento do próximo. Devemos olhar ao redor e ver quem nos cerca. Quem são? Do que necessitam? Será que conseguimos identificar os sentimentos alheios, especialmente suas carências e angústias? Devemos encarar a realidade e voltar a atenção para aqueles que nos cercam e nos são mais importantes.

Devemos perdoar todos os dias e sermos fiéis às próprias crenças, obedecendo o coração, atentando sempre para as leis humanas e de Deus. Devemos pensar antes de agir e, acima de tudo, conhecer a nós mesmos. Eis uma síntese do equilíbrio e da serenidade.

Errar faz parte da vida, mas devemos buscar sempre a evolução espiritual, tentando não enganar e não mentir. Devemos organizar nossos pensamentos e emoções, de forma que saibamos imaginar o quanto ainda podemos enriquecer nossas vidas.

É preciso lembrar que amigos queridos e amáveis deste e do outro plano nos cercam a vida com carinho e cuidado. Eles nos inspiram diariamente a ter boas idéias e encontrar soluções para nossos desafios.

Nas discussões, aprendamos a calar. O silêncio poupa-nos inúmeros dissabores. Lembremos que somos donos do que sabemos e escravos do que dizemos. Compreendamos que ninguém muda ninguém, mas podemos mudar a nós mesmos!

Aprendamos a fazer o bem sem exigir nada em troca. Se queremos algo diferente e melhor, plantemos a semente agora para usufruir no amanhã. Não permitamos, assim, que as ervas daninhas da descrença e da inconstância nos ameacem o esforço no bem.

Se desejamos a felicidade, trabalhemos desde hoje na felicidade dos outros.

E o que envolve tudo isso? Relacionamento, tolerância, perdão, auxílio ao próximo, esforço permanente para o bem e, definitivamente, confiança na vida. Somos todos criaturas muito amadas e carinhosamente acompanhadas pelo Criador.

Assim seja!

Esta postagem é uma transcrição parcial (com algumas idéias minhas inseridas) de uma matéria publicada no encarte Seara Espírita nº 129, que foi baseada em trechos do livro "O passado vive em nós", assinada pelo espírito Carl e psicografado por Grace Khawali.


Um comentário:

  1. Quando somos crianças em geral as pessoas que nos rodeiam, têm
    paciência conosco. A medida que vamos ganhando idade, as cobranças
    aumentam, os outros querem cada vez mais de nós. Devemos lembrar que
    não somos perfeitos, que ninguém é perfeito e portanto passíveis de
    falhas, fraquezas e muitas dúvidas. Embora sejamos legalmente maiores,
    ainda temos no nosso íntimo aquela criança ingenua, ambígua e frágil
    que um dia já fomos.

    Newton

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